Princeton University, Oct. 22–24, 2026
Presidential Theme: Celebrating Community: APSA’s 30th Anniversary
[*ver abaixo para a versão em português]
As 2026 marks the 30th anniversary of the founding of APSA, it is fitting that we gather to celebrate the communities we have created (and that have created us) over time. It is also an auspicious moment, albeit belatedly, to celebrate the 50+ years of independence of Lusophone African countries. We can reflect on ways we foster a sense of community in our pedagogical practice, at a time of growing individualism, and celebrate cultural and literary traditions, when techno(il)logical[i] advances and shifting geopolitical landscapes threaten the work we do.
Despite major sociohistorical challenges, the idea of community has endured. From descriptions centered on political community to depictions of community as culturally defined groups or as spatially-bound social organizations, what lies at the heart of community is a search for belonging.[ii] In O espírito comum, sociologist Raquel Paiva contends that modern communities have the power to recover human solidarity and social organicity; in fact, she understands communal solidarity as a strategy to build knowledge and experiences of conviviality.[iii]
It has almost been a decade since APSA 2016 explored the theme of “Uncommon Communities.” How has the notion of community evolved since then? What lessons can we learn from African and Afrodiasporic communities of resistance, Indigenous communal epistemologies, and women’s and queer collective-oriented theories and practices past and present? They invite us to be grounded in shared materiality; they urge us to forgo abstraction and ethically engage with ourselves, each other, and the world. They also assist us in mapping out strategies to face the challenges of our time. Intentional celebration, in this context, can act as a powerful tool to demonstrate our shared values with joy and to motivate us to continue doing the vital work we do.
We welcome presentations that address communities and community building in Luso-Afro-Brazilian cultural production from any time period; examinations of different art forms, literary genres and/or disciplines; and comparative analysis of the Lusophone world and other cultural traditions. Some potential topics for exploration include, but are not limited to:
- APSA’s community-building legacy
- Celebrating 50+ years of freedom and independence
- Fostering community in the classroom and in Portuguese programs
- Indigenous communal epistemologies
- Black joy and communities of belonging
- Diasporic communities
- Communities of care
- Women writers’ literary collectives
- Spoken poetry slams
- Chosen family narratives
- Utopian and dystopian visions of community
- Imagined communities and related theories
- Global vs. local communities
- Communities beyond the nation-state
- Community vs. individualism
- Virtual literary communities
Event: APSA’s 14th Conference
Date: October 22–24, 2026
Place: Princeton University (Princeton, New Jersey)
Deadline for Submissions: April 1, 2026
Information and Submissions: To participate in the APSA conference you must be a current member, but you may send a proposal before renewing/beginning your membership. To submit a proposal, please click on one of the following:
- Individual paper proposal (15-minute presentation)
- Panel proposal (3–4 participants, 15 minutes per presentation plus 20 minutes of Q&A)
- Roundtable proposal (5–7 participants, 6–7 minutes per presentation plus 30+ minutes of Q&A)
Contact: For conference-related questions, please send an email to apsa.conferences@gmail.com.
APSA – 14ª Conferência Internacional
Princeton University, 22–24 de outubro, 2026
Tema Presidencial: Celebrar Comunidade: 30º Aniversário da APSA
Em virtude do 30º aniversário da fundação da APSA em 2026, é oportuno que nos reunamos para celebrar as comunidades que criamos (e que nos criaram) ao longo do tempo. É também um momento propício, ainda que tardiamente, para celebrar os mais de 50 anos da independência dos países africanos lusófonos. Para isso, podemos refletir sobre as formas como promovemos um senso de comunidade na nossa prática pedagógica, numa época de crescente individualismo, e celebrar nossas tradições culturais e literárias, especialmente quando avanços tecno(i)lógicos[i] e mudanças geopolíticas ameaçam o trabalho que realizamos.
Apesar de incontáveis desafios sociohistóricos, a noção de comunidade tem perdurado ao longo do tempo. Desde descrições centradas em comunidades políticas, passando por representações de comunidade como grupos culturalmente definidos ou, ainda, como organizações sociais espacialmente delimitadas, o que subjaz a ideia de comunidade é a busca por pertencimento.[ii] Em O espírito comum, Raquel Paiva defende que as comunidades modernas têm o poder de resgatar a solidariedade humana e a organicidade social; de fato, a socióloga entende a solidariedade comunitária como uma estratégia para se construir conhecimento e experiências de convívio.[iii]
Já se passou quase uma década desde que a APSA 2016 explorou o tema “Comunidades Incomuns.” Como a noção de comunidade evoluiu desde então? Que lições podemos aprender com as comunidades de resistência africanas e afrodiaspóricas, com as epistemologias comunitárias indígenas e com as teorias e práticas coletivas cuír e feministas? Seus saberes convidam a nos ancorar em materialidade partilhada; nos incitam a renunciar a abstração e a nos envolver eticamente com nós mesmos, com os outros e com o planeta. Ajudam-nos também a mapear estratégias para enfrentar os desafios do nosso tempo. O ato intencional de celebração, neste contexto, atua como ferramenta poderosa para expressar com alegria nossos valores partilhados e nos motiva a continuar a desenvolver o trabalho vital que fazemos.
Aceitamos apresentações que abordem a construção de comunidades na produção cultural luso-afro-brasileira de qualquer período; análises de diferentes formas de arte, gêneros literários e/ou disciplinas; e análises comparativas do mundo lusófono e de outras tradições culturais.
Possíveis tópicos para discussão incluem, entre outros:
- O legado comunitário da APSA
- Mais de 50 anos de liberdade e independência
- Formação de comunidade na sala de aula e em programas de português
- Epistemologias comunitárias indígenas
- Celebração da vida negra e comunidades de pertença
- Comunidades diaspóricas
- Comunidades de cuidado
- Coletivos literários de escritoras
- Slams e batalhas de poesia falada
- Narrativas de famílias escolhidas/formadas por afinidade
- Visões utópicas e distópicas de comunidade
- Comunidades imaginadas e teorias afins
- Comunidades globais vs. locais
- Comunidades para além do Estado-nação
- Comunidades vs. individualismo
- Comunidades literárias virtuais
Evento: 14ª Conferência da APSA
Data: 22–24 de outubro, 2026
Local: Princeton University (Princeton, New Jersey)
Prazo para inscrição: 1º de abril de 2026
Inscrições e informações: Para participar da conferência precisa ser membro ativo da APSA, mas é possível enviar uma proposta antes de renovar/iniciar sua filiação. Para enviar uma proposta, por favor clique em um dos links a seguir:
- Propostas individuais (apresentações de 15 minutos)
- Proposta para mesa tradicional (3–4 participantes, 15 minutos por apresentação mais 20 minutos de perguntas e respostas)
- Proposta para mesa redonda (5–7 participantes, 6–7 minutos por apresentação mais 30+ minutos de perguntas respostas)
Contato: Para perguntas em relação à conferência, por favor envie um e-mail a apsa.conferences@gmail.com.
References / Referências:
[i] Prado, Adélia. “Melindros” Bagagem, 1979. [ii] Delanty, Gerard. Community. 2003. [iii] Paiva, Raquel. O espírito comum: comunidade, mídia e globalismo, 1998.